17.11.14

48 horas

Passaram 48 horas e sobrevivemos!
A diferença horária de 9 horas poderia dificultar a comunicação se se dormisse cá em casa durante a noite. Como não se dorme nem de noite nem de dia, estou disponível para comunicar com qualquer fuso horário. Os meus chefes iam adorar esta minha flexibilidade.
Um terço do tempo já passou, o que não significa que a mesma proporção se aplique à dificuldade, tudo pode acontecer. Eu sou uma eterna optimista que acha que um dia a MM vai acordar sem gritar e vai começar a ser possível satisfazer-lhe as necessidades e torná-la num bebé feliz, e eu tornar-me-ia numa mãe radiante, mas não posso criar expectativas, o melhor conselho que me deram foi ACEITAR.
Eu estou no processo de aceitar que a minha bebé chora muito e dorme pouco sem se saber porquê, e só me resta acompanhá-la o melhor que puder e souber.
Estou a aceitar que o meu marido "fugiu" para o outro lado do mundo na pior altura possível.
Estou a aceitar que as ajudas chegam quando não se espera, mas existem e agradeço-as.
Agradeço profundamente estarmos as duas bem e saudáveis, se uma de nós adoece a situação torna-se insustentável.

E vamos continuar a luta por mais 24 horas!

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